REDD+
Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação
São projetos que geram créditos de carbono a partir da conservação por um período de 40 anos de uma floresta nativa já existente. Existem dois tipos de projeto REDD+:
- O APD segue a metodologia de Desmatamento Planejado Evitado e consiste basicamente em evitar o desmatamento de áreas legalmente autorizadas à supressão da vegetação; no caso, o excedente de Reserva Legal.
- O AUD segue a metodologia de Desmatamento não Planejado Evitado, ou seja, evitar desmatamento ilegal de áreas de preservação, como áreas de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente (APP) e Unidades de Conservação (UC).
REDD+
Barreira ao desmatamento
Após ter registrado em 2023 uma redução de 36% na perda de cobertura de florestas primárias em relação a 2022, o Brasil voltou a figurar de forma ainda mais preocupante nas estatísticas de desmatamento. Em 2024, o país registrou um aumento expressivo de 147,3% na perda de florestas primárias tropicais, totalizando 2,82 milhões de hectares, o equivalente a quase 25 vezes a área do município do Rio de Janeiro (RJ). O dado é da plataforma Global Forest Watch (GFW), mantida pelo World Resources Institute (WRI).
Esse avanço alarmante foi impulsionado por uma das temporadas de incêndios mais severas já observadas, que devastaram uma área 6,6 vezes maior do que em 2023 e responderam por 66% de toda a perda florestal no país. Já a perda não relacionada a incêndios aumentou 13% no mesmo período, principalmente devido ao avanço do desmatamento para o cultivo de soja e a expansão da pecuária. Segundo o Prodes/INPE, quase 20% da Amazônia já foi desmatada, totalizando cerca de 75 milhões de hectares. Além disso, de acordo com o estudo The drivers and impacts of Amazon forest degradation, publicado na revista Science, cerca de 38% da floresta remanescente sofre algum grau de degradação.
Esse cenário aproxima a floresta do chamado ponto de não retorno — um limite ecológico em que a Amazônia perderia sua capacidade de regeneração, dando início a um processo de savanização da floresta tropical úmida. Entre as possíveis consequências estão alterações no regime de chuvas em toda a América do Sul e o surgimento de novas áreas de desertificação no Brasil.
Diante desse quadro, os projetos REDD+ se consolidam como uma ferramenta essencial para conter o desmatamento ilegal e reduzir também o desmatamento legal em áreas que excedem a Reserva Legal. Além de proteger áreas florestais ameaçadas, esses projetos atuam diretamente na prevenção e no combate a incêndios, inibem invasões territoriais e ajudam a coibir práticas ilegais, como a extração predatória de madeira. Conforme destaca o WRI, mecanismos financeiros duradouros e políticas que valorizem as florestas em pé são indispensáveis para torná-las menos vulneráveis à pressão de atividades econômicas predatórias — e para garantir que sua preservação resista a mudanças de governo e ciclos eleitorais.
46% das emissões anuais do Brasil são geradas por mudanças no uso da terra e florestas
(SEEG 2024)
Emissões evitadas
+3 milhões
tCO2e evitados até 2022*
*Vintages verificados pela Verra
Área sob conservação
+350 mil
hectares*
*Projetos de REDD+ em andamento e em validação
Projetos
Experiência de mais de 15 anos em projetos de carbono
Veja o que alguns proprietários rurais estão dizendo
“Eu indico a brCarbon para outros produtores. Com o preço hoje da arroba do boi, umas das melhores soluções é produzir com sustentabilidade, preservando a floresta, e não tenho medo de indicar para ninguém o carbono por acreditar que vai ser a grande solução para nós pecuaristas.”
“Eu sou defensor tanto da empresa, quanto da maneira que ela conduz o processo: sério, transparente, envolvimento da comunidade no entorno, avaliações e auditorias independentes. Estamos felizes e muito mais, as projeções e os cálculos estão muito atrativos. Hoje é mais rentável manter a floresta preservada do que criar gado na mesma área.”
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