REDD+
Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação
São projetos que geram créditos de carbono a partir da conservação por um período de 40 anos de uma floresta nativa já existente. Existem dois tipos de projeto REDD+:
- O APD segue a metodologia de Desmatamento Planejado Evitado e consiste basicamente em evitar o desmatamento de áreas legalmente autorizadas à supressão da vegetação; no caso, o excedente de Reserva Legal.
- O AUD segue a metodologia de Desmatamento não Planejado Evitado, ou seja, evitar desmatamento ilegal de áreas de preservação, como áreas de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente (APP) e Unidades de Conservação (UC).
REDD+
Barreira ao desmatamento
O Brasil registrou em 2023 uma diminuição de 36% na perda de cobertura de florestas primárias, em relação a 2022, de acordo com dados da plataforma Global Forest Watch (GFW), do World Resources Institute (WRI). No entanto, apesar da redução acentuada, o país ainda segue líder no desmatamento de florestas tropicais no mundo, com 30% do total – 1,14 milhão de hectares, área equivalente a 10 municípios do Rio de Janeiro (RJ).
Conforme dados do Prodes/INPE, quase 20% do bioma Amazônia já foi desmatado, cerca de 75 milhões de hectares. E, de acordo com o estudo “The drivers and impacts of Amazon forest degradation”, publicado na Revista Science, aproximadamente 38% de toda a área de floresta ainda presente na Amazônia sofre algum tipo de degradação.
Isso deixa a floresta próxima de atingir o seu ponto de não retorno, ou seja, quando não terá mais capacidade de se recuperar e regenerar, iniciando um processo de savanização da floresta tropical úmida. Entre outros impactos, isso mudaria o regime de chuvas na América do Sul, podendo gerar novas áreas de desertificação no Brasil.
Neste cenário, os projetos REDD+ se mostram uma importante ferramenta no desafio de zerar o desmatamento ilegal e também para reduzir o desmatamento legal de áreas excedentes à Reserva Legal. Segundo o WRI, incentivos e mecanismos financeiros duradouros que valorizam florestas de pé são necessários para deixarem as florestas menos vulneráveis à degradação por outras atividades econômicas.
46% das emissões anuais do Brasil são geradas por mudanças no uso da terra e florestas
(SEEG 2024)
Emissões evitadas
+3 milhões
tCO2e evitados até 2022*
*Vintages verificados pela Verra
Área sob conservação
+450 mil
hectares*
*Projetos de REDD+ em andamento e em validação
Projetos
Experiência de mais de 15 anos em projetos de carbono
Veja o que alguns proprietários rurais estão dizendo
“Eu indico a brCarbon para outros produtores. Com o preço hoje da arroba do boi, umas das melhores soluções é produzir com sustentabilidade, preservando a floresta, e não tenho medo de indicar para ninguém o carbono por acreditar que vai ser a grande solução para nós pecuaristas.”
“Eu sou defensor tanto da empresa, quanto da maneira que ela conduz o processo: sério, transparente, envolvimento da comunidade no entorno, avaliações e auditorias independentes. Estamos felizes e muito mais, as projeções e os cálculos estão muito atrativos. Hoje é mais rentável manter a floresta preservada do que criar gado na mesma área.”
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